Nome:
António Mendes Batalha
Nota Biográfica:
Conversa com António Mendes Batalha (Dn 1946/10/20), no dia 2016/01/26, em Pias, relativamente ao seu percurso enquanto cantador.
Entrou para o Grupo Coral da Casa do Povo de Pias em 1963 ou 1964, começou por fazer apenas parte do coro e mais tarde passou a Ponto. Das primeiras experiências que teve como Ponto, foi no dia 30 de maio de 1965, num estúdio de gravação do Diário de Noticias começar a moda ?Fui colher uma romã?. Na mesma altura participou num Festival de Folclore no Pavilhão dos Desportos em Lisboa, eram 27 ranchos.
Quem ensaiava o grupo era o Barão Cachola. Ensaiavam no Café Central, no casão do Mestre Zé Maria, na Cooperativa (era do Cerolinha), na garagem do Zé Madeira, na venda do Tio Chico Mota. Quem fazia parte nessa altura era o Manuel Estrela, Luciano ?Ratadas?, Zé Rita, Bento ?Vistas? (Bento Carrasco Mestre), Manuel Café, Domingos Estrela, Domingos ?Pironga, Romão [...] (Romão Rosa Laneta), Domingos ?Palhinha? (Domingos Grou). Este rancho acabou. Começaram um novo, Os Camponeses de Pias, mas o Batalha entre fevereiro de 1967 e março de 1970 esteve na tropa e em Moçambique. Quando voltou foi cantar para os Camponeses de Pias.
Com o 25 de abril, ?a maioria da malta voltou para a Casa do Povo. O Barão ficou com os Camponeses, foi buscar malta a Brinches?. Havia dois ranchos, o da Casa do Povo e os Camponeses, o Batalha foi para o da Casa do Povo. Havia rivalidade entre os grupos, mas depois juntaram-se, mudaram-se todos para a Casa do Povo, acabaram com o nome do grupo da Casa do Povo e ficou só os Camponeses de Pias.
O Batalha cantou no Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias até 2005, sem certezas da data da última actuação. Saiu por opção.
(Mariana Cristina | Centro de Documentação Manuel Dias Nunes/Casa do Cante)
[Registo em construção.]
Tipo de entidade: